PM mata a tiros homem que saía do trabalho em SP

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Na noite de sexta-feira, um policial militar matou um homem de 26 anos na zona sul de São Paulo.
Segundo a polícia, o agente confundiu a vítima com um assaltante.
O caso gerou indignação e pedidos de justiça.

LINHA DO TEMPO
Guilherme Dias Santos Ferreira saiu do trabalho às 22h28, como mostram registros da empresa Dream Box.
Ele caminhava até o ponto de ônibus, carregando carteira, celular, livro e marmita.
Às 22h35, o policial Fábio Anderson foi cercado por motociclistas armados e reagiu a tiros.
Os suspeitos fugiram, deixando uma moto para trás.
Momentos depois, Guilherme corria para não perder o ônibus e se aproximou da moto caída.
O policial, acreditando que ele era um dos assaltantes, atirou.
Guilherme foi morto com um tiro na cabeça, a cerca de 50 metros do ponto de ônibus.
Uma mulher também foi atingida e socorrida.
Outro funcionário, Deillan, foi detido, mas liberado após comprovar que também saíra do trabalho.

REAÇÃO DA FAMÍLIA E SOCIEDADE
A família de Guilherme está indignada e pede justiça.
A esposa, Sthefanie, disse: “É um homem de Deus, um bom filho, um bom esposo.
Nunca se envolveu com nada.
O sonho dele era ser pai.”
A prima Larissa afirmou: “O que revolta é saber que ele não estava na cena do crime e foi morto sem seguir o protocolo.”
Claudinho Silva, ex-ouvidor da polícia, destacou: “Triste ver que, em São Paulo, as vítimas da política de bang bang têm sempre o mesmo perfil: jovem, negro, trabalhador e da periferia.
Até quando?”

INVESTIGAÇÃO E CONSEQUÊNCIAS
O policial foi preso em flagrante por homicídio culposo, pagou fiança de R$ 6.500 e responderá em liberdade.
O caso é investigado pelo DHPP, com acompanhamento da Polícia Militar.
A perícia confirmou que Guilherme não tinha ligação com o roubo.
A sociedade cobra respostas e mudanças para evitar novas tragédias como essa.

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