Hoje, um novo ataque ocorreu perto de centros de distribuição de alimentos na Faixa de Gaza.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 73 palestinos foram mortos por disparos israelenses.
O episódio marca mais uma tragédia no conflito.
O ATAQUE E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A maioria das vítimas estava no norte de Gaza, onde pelo menos 67 civis morreram.
A Defesa Civil informou que 44 palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos perto de um centro de distribuição de ajuda humanitária.
Horas depois, o número de vítimas aumentou para 73 mortos e 150 feridos, após mais civis em estado grave chegarem aos hospitais.
Este ataque é um dos mais letais próximos a centros de distribuição de ajuda desde o início do conflito.
Em fevereiro de 2024, outro ataque semelhante matou 118 pessoas e feriu 760, no chamado “massacre da farinha”.
CONTEXTO HUMANITÁRIO E CRÍTICAS INTERNACIONAIS
Desde o fim da trégua entre Israel e Hamas, o Ministério da Saúde de Gaza registrou 86 mortes por fome e desnutrição, incluindo 76 crianças.
O órgão responsabiliza “a ocupação israelense e a comunidade internacional por essa tragédia”.
Ataques perto de centros de ajuda se tornaram rotina desde a chegada da Fundação Humanitária de Gaza, que opera com poucos pontos de distribuição e quantidade insuficiente de alimentos.
A ONU contabilizou quase 800 assassinatos em pontos de ajuda entre maio e julho.
O modelo de distribuição liderado por Israel foi chamado de “inerentemente inseguro” pelas Nações Unidas.
SITUAÇÃO ATUAL E REAÇÕES
Hoje, o exército israelense ordenou evacuação de áreas no centro de Gaza, cortando o acesso entre cidades importantes.
As negociações de cessar-fogo seguem travadas.
O papa Leão 14 condenou a “barbárie” da guerra e pediu o fim do “uso indiscriminado da força”.
“Mais uma vez, peço o fim imediato da barbárie da guerra e uma solução pacífica do conflito. (…) Infelizmente, este ato se soma aos contínuos ataques militares a civis e locais de culto em Gaza”


